Tenho notado, ano após ano, mês após mês, dia após dia, a conexão entre as redes sociais e os donos da razão/sustentadores de métodos infalíveis por metro quadrado.
Percebo esse movimento sobretudo quando algo que publico em qualquer uma delas tem alcance maior. Principalmente quando é numa linha de crítica sobre desvalorização profissional, precarização de trabalho, falta de oportunidades etc.
Basta esperar alguns minutos pra começarem os comentários...
"Como assim você ainda não faz, age de tal forma?"
"Como assim você segue esse caminho e não o meu ultra-mega-blaster eficaz e rentável?"
"É sério que você não faz assim, do meu jeito?"
"Como assim você ainda não consolidou sua "marca pessoal"?"
"Como assim você não desfruta mais do processo do que do resultado, colega?"
Pra muitos, o problema sempre vai ser você e não as situações, individualidades e diferenças.
E é curioso ver como não são considerados os pontos de partida diferentes de cada um, os privilégios de cada um, a sorte que cada um tem -- sim, eu acredito que, à parte à nossa competência/dedicação, também dependemos muito de pontinhas de sorte pra prosperar.
Polêmica: nem todo mundo é meramente o alecrim dourado que pensa ser. Talvez só tenha "nascido" em alguns campos sem nem precisar ser tão semeado e mal se dá conta.
A minha formação em comunicação me faz observar com frequência as variadas formas de expressão (verbais, escritas, posturais e afins).
Às vezes, quando alguém pontua um drama pessoal, uma dificuldade, um lamento que seja, está sujeito a pontos de vista contrários, com certeza. Acho isso extremamente válido e agregador. Mas esses pontos de vista, muitas vezes, chegam nesses tons de superioridade, soberba e maneiras que parecem tirar os outros de ingênuos, bobos ou simplesmente não capazes.
Qual é o ponto de quem escreve esse tipo de comentário, usa desse estilo de abordagem: autoafirmação, colocar alguém ainda mais "pra baixo"? O que seria?
Lembro quando, há um ano mais ou menos, um post meu viralizou no LinkedIn. Eu usava um tweet que não era meu ironizando que conseguir emprego por lá era "folclore popular". E, claro, fiz um texto com algumas ponderações, inclusive lembrando que nenhum lugar é "certeza de sucesso".
O resultado: várias lições de moral nos comentários, com pessoas que leram apenas o tweet (Nota importante: #OBrasilQueEuQuero é com mais interpretação de contextos completos, não só recortes).
É como sempre digo: a vida é uma roda gigante. A gente nunca sabe quando vai mudar de posição. Sei lá, creio que ter um pouquinho de humildade não faz mal a ninguém.
E mais: a palavra da moda, empatia, sobra em teoria, mas evidentemente carece de prática.
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Hablou muitooo, Esdras. Adorei a edição..Sempre digo isso, que a vida é uma roda gigante, e nenhuma posição é garantida. Concordo que há varios aspectos que determinam nosso caminho.. E a humildade é uma sofisticação que a gente não se vê facilmente hoje em dia..
CPM <3
Mas você tá certo quando diz que achar emprego pelo LinkdIn é como folclore popular. Uma plataforma muito da inútil — não pras pessoas cheias de si.
Boa reflexão!