Histórias, nossas histórias [fim da 1ª temporada]
Apesar do encerramento, o coração agradece pelo que ficou de lição com grandes personagens
Nossos planos nem sempre saem como o esperado.
Quando planejei essa série de conteúdos pra contar histórias transformadoras, fui montando uma lista no Google Docs seguindo um flow. Minutos depois, essa folha em branco já contava com 32 nomes e algumas perguntas-chave (que você pode ver nos materiais produzidos com o Luciano, a Cleide e o Fernando).
Inclusive, só o Luciano estava nesses 32 primeiros nomes. Cleide e Fernando surgiram depois e até esqueci de inclui-los lá. Outros também vieram à mente e na correria também não coloquei no documento, apenas guardei na mente.
Cheguei a entrar em contato com alguns desses 32, sem muito sucesso ou resposta — principalmente os que já são mais acompanhados nas redes. Talvez minha humilde newsletter não seja tão atrativa assim a muitos deles :x
Mas esse não é totalmente um texto de muro de lamentação. Muito pelo contrário, chamaria mais de transparência. E acredito que o que Luciano, Cleide e Fernando proporcionaram, cada um à sua maneira, foi super grandioso a quem mergulhou nesses personagens feito eu.
O meu plano inicial era contar entre cinco e 10 histórias na primeira temporada. Opto, porém, por encerrá-la com três. Costumo ser muito sincero com quem me acompanha na newsletter e devo dizer que o motivo é simples: capitalismo.
Eu adoraria viver de contar essas histórias por aqui. Mas, pela complexidade envolvida na pesquisa, apuração, entrevista, escrita, edição, a conta infelizmente não fecha. Há pessoas que incentivam financeiramente a news, às quais sou extremamente grato, mas o que recebo por mês é o suficiente pra algumas continhas mais tranquilas, feito internet e energia, talvez…
Sim, você pode pensar: “Ninguém tá te obrigando a fazer”. Pois é, fui eu quem quis começar essa série. E embora seja dolorido não cumprir com o imaginado, ficam muitas lições, como a complexidade que o capitalismo impõe até a exercícios que a gente ama.
“Não importa quanto vá durar. É infinito agora.” (Caio Fernando Abreu)
Mesmo amando contar histórias, ao não ser herdeiro de grandes fortunas, vou compreendendo que não posso me dar ao luxo de depositar tanto tempo nelas sem um retorno que me permita bancar algumas despesas mais substanciosas — quem sabe o caminho seja oferecer reportagens assim a outros veículos?! A ver.
A vida é assim. Amor não é tudo e às vezes a razão precisa ser soberana.
De qualquer forma, o saldo é positivo: até o dia 17 de janeiro, quando escrevo essa edição, quase 1700 pessoas acessaram as três edições e certamente extraíram algo valioso.
Agradeço muito ao Luciano, à Cleide e ao Fernando pela disponibilidade e sabedorias compartilhadas. Espero que você aí também tenha gostado tanto quanto eu! ❤️
Ainda não defini a sequência de Vida Vivida, mas garanto ao menos uma edição mensal com reflexões e a curadoria de conteúdo para assinantes pagos no fim de cada mês.
[Sugira temas aqui]
Aguardemos os próximos capítulos.
E com base nos critérios de recompensa para apoiadores do projeto, meu muito obrigado a:
Mariana Maginador, Rafael Vieira, Dimitri Vieira, Camila Laister Linares, Bruno Rodrigues, Carol Magnani, Adelane Rodrigues, Rogeria Portilho, Lucas Pereira, Beatriz Souza, Ana Marin e Lucenito.
Aliás, os assinantes pagos terão, abaixo, acesso à íntegra das entrevistas de Histórias, Nossas Histórias (duas em vídeo, uma em áudio). Pra quem fica por aqui, até a próxima edição!
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a Vida Vivida para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.