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O texto de hoje é um desabrochar necessário e um compromisso com a esperança de cura plena.
É mais um lembrete da necessidade da mente estar bem para, consequentemente, o corpo poder ser nossa própria fortaleza.
Desde meados de agosto do ano passado, não me sinto 100% a nível de saúde física. Aliás, não sei se alguém, exceto os completamente xóvens, ainda convivem nesse mundão sem nenhum tipo de problema.
Não quero dizer que esteja com um diagnóstico gravíssimo, mas relembrar, sim, a inteligência dessa nossa máquina de nos enviar sinais. No meu caso, meus incômodos têm relação com órgãos do aparelho digestivo. Primeiro, o estômago; depois, o intestino.
E adivinhem?
Sim, essas partes do nosso corpo têm total ligação com a nossa saúde mental/emocional. No ano passado, depois de perceber que não estava bem, fui contemplado com um nomão de respeito: pangastrite enantematosa (acho que era isso) moderada, acompanhada de uma bactéria. Quer dizer, basicamente, que não se tratava de uma “mera” (com muitas aspas) gastrite, onde um “recorte” do estômago fica inflamado. Na pangastrite, isso afeta o estômago como um todo. A depender do estágio, o próximo passo pode até vir com formação de úlceras, a médica me disse.
Fiz tratamento por um tempo… Até pareceu surtir efeito, mas ainda continuo sentindo alguns incômodos. Nas últimas semanas, inclusive, vinha sendo agraciado com uma dorzinha do lado direito do abdômen como se alguém tivesse afiando uma faquinha em mim em alguns momentos do dia.
Até me preocupei com uma possível apendicite, mas um médico muito generoso e atencioso do SUS me garantiu que poderia ficar tranquilo pois provavelmente não passaria de uma inflamação/desconforto intestinal.
Foi então que, cansado da dor, procurei uma farmacêutica da minha cidade que me atendeu quando criança/adolescente. Ela é uma espécie de farmacêutica-terapeuta e a consulta costuma ser incrível.
“O que você tem no seu estômago você sabe que é emocional, né?”, perguntou-me depois de algum tempo de conversa.
E sim, por mais que a gente queira negar, sabemos disso… Vale lembrar, aliás, que apesar de 2022 ter sido o ano mais conturbado e difícil da minha vida, também sei que essa tal de pangastrite não se apossou de mim somente por causa desse período.
Ela se construiu feito um jogador que forja sua carreira treinando sempre, sempre, sempre. Ela se forjou desde menino, quando alguém que era presente decidiu trocar de família, com promessas de que o amor continuaria de pé — só que amor se prova com execução, não com palavras. Ela se forjou desde quando o menino, já sabendo não ser prioridade, ficava esperando ser buscado para passar pelo menos algumas horas com alguém que, na véspera, dizia: “Puts, não vai dar mais pra ir aí te pegar”. Parêntese: àquela época, inclusive, o menino já dava sinais, com enxaquecas que desencadeavam vômitos, principalmente, algo bem incomum numa criança/adolescente.
Os sinais do corpo, claramente, forjam-se durante muitas ocasiões. Afinal, o meu sorriso possível em inúmeros momentos de vida não é um definidor de uma história com infindáveis requintes de melancolia.
Mas quer saber de uma coisa? Tenho ciência de que faço minha parte nessa missão há algum tempo. Na terapia, prioritariamente, tentando equilibrar os pratinhos — e aprendendo mais sobre o meu barco que, na maior parte da vida, não teve um comandante tão conhecedor das próprias ondas. E agora, também tenho mais aliados: ao passar nessa farmacêutica, ela me receitou florais e homeopatia. Mesmo recente, por incrível que pareça, já tenho sentido bastante diferença.
Se muitos de nós gostamos de pontuar resoluções para o novo ano (ainda que janeiro esteja mais próximo do fim do que do começo), já sei bem o que quero acima de tudo: SAÚDE. Só esse bem mais virtuoso de todos vai me permitir seguir em frente, aprendendo, evoluindo, caindo, me reerguendo…
E quando o corpo não estiver 100%, me nutrirei de esperança. Moldada até por uma frase imortalizada em mim e tão bem lapidada por Manoel de Barros:
“Latrinas desprezadas podem um dia milagrar violetas”
Que o violetar, portanto, tome conta do meu corpo-mente-alma e me carregue por uma vida mais alegre e saudável. E para essa condução acontecer, segundo a farmacêutica-terapeuta, algo vai ter que mudar: será necessário ir libertando, pouco a pouco, as dores e mágoas do menino. Só assim o milagre da transformação latrinas-violetas poderá seguir seu curso.
E você, como anda de corpo-mente-alma por aí?
Um oferecimento tradicional de Vida Vivida…
Sigo com o financiamento coletivo no apoia.se, uma forma de ajudar a continuidade saudável do projeto… Então, se puder:
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Comecei a ler nesta semana e estou em estado de êxtase com o livro de Carla Madeira. Não foi tão recentemente a primeira vez que ouvi boas recomendações desta obra, mas a leitura tem sido uma surpresa positivíssima. Aliás, olhando o título, jamais imaginaria um início tão forte. Dica: não faça o que eu fiz! Levei o kindle pra academia a fim de ler otimizando o cardio na bike. Você vai entender melhor aqui…
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Esse documentário é uma ótima pedida, com imagens e relatos impressionantes sobre a erupção de um vulcão na Nova Zelândia, em 2019. Você provavelmente não vai se arrepender!
#NewsIndicaNews 📑
Adorei essa edição de newsletter do , aqui no Substack:
Recado importantíÇIMO: a língua portuguesa é tudo

E mais…
Wagner Moura: por que tão incrível?
O melhor relato do ano sobre tomar no c* (reflitam, homens!)
Aliás, já que o BBB começou…
Por fim, uma revelação pessoal:
Já que a língua portuguesa pediu passagem hoje…
O adiós ao som de um som…🎵🎙️
Com base nos critérios de recompensa do financiamento coletivo mensal, meu agradecimento especial a:
Mariana Maginador, Rafael Vieira, Camila Laister Linares, Bruno Rodrigues, Carol Magnani, Adelane Rodrigues, Rose Ferregutti, Fátima Castanho, Rogeria Portilho, Piero Vergílio, Lucas Pereira, Vitor Cavaller, Welliton Nascimento e Beatriz Souza.
Até semana que vem! 😘