Leia a edição anterior: [o mundo arco-íris dos elogios]
Visitava algumas imagens do meu celular e encontrei a que ilustra a edição desta sexta-feira.
Talvez a frase acima seja uma das mais simples e inteligentes a passar pelos meus olhos. Tive a oportunidade de vê-la perto do Castelo de San Felipe de Barajas, em Cartagena, na Colômbia.
Pare e pense: quantos por aí têm tanto e, de alma, espírito, parecem não ter quase nada?
Nas minhas andanças como repórter, por exemplo, já cobri reintegrações de posse nas quais, em meio à tristeza de perder uma moradia, me ofereceram café, bolacha de maizena… O pouco que podiam, mas com muita verdade no ato generoso. Enquanto isso, também estive em casas de bacanas que não perguntaram nem se queria um copo d’água.
Nesse tempo de grandes ostentações digitais, exaltar a simplicidade parece utopia. Não vale ser hipócrita: óbvio que é interessante poder ter acesso ao tal “do bom e do melhor”. Porém, será que nos resumimos a isso, é só o que importa hoje em dia?
Esse comportamento gera uma pressão a quem não nasce herdeiro — a maioria de nós. Parecemos estar na roda do rato atrás de condições que parecem não chegar nunca. Trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos e nada (nas nossas cabeças)… Esquecemos o quanto temos batalhado, lutado, percorrido. Aí, mergulhamos nas mais diversas frustrações e inquietações.
Por isso, eventualmente, reflito: não sou rico, MUITO LONGE disso, mas tenho uma condição bem ok, sobretudo num País em que 33 milhões passam fome. Roupas para vestir, comida no prato, saúde para correr e jogar meu futebol por aí, uma boa família, uma companheira muito parceira, a escrita pra me fazer feliz e também desafogar… E, sempre que possível, tento contribuir/somar com aqueles que têm muito menos do que eu.
É lógico que, nos dias ruins, todos esses bônus são esquecidos e parecemos só contar com os ônus no caminho.
Vale, então, usar a frase como um mantra: não é necessário ter muito, basta não precisar de tanto assim. Tudo depende do nosso olhar aos detalhes da vida.
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#ParaVer 📺 🎬
Santinelli é, definitivamente, a melhor descoberta de 2023.
Uma leitura…
Um artigo da Giovana Madalosso, na Folha, nesta semana, é daqueles em que alguém finalmente toma coragem e escancara o que muitos já sabem… Leia aqui!
#NewsIndicaNews 📑
Gostei bastante desse relato muito transparente da
. Vale mergulhar nesse texto!Essa edição da news do
é pura sincronicidade com a minha. Gostei demais de ele ter levantado uma questão que venho pensando: essa história de "sair da zona de conforto" virou papo de coach tentando ganhar às custas dos outros. Ok, você pode buscar uma mudança, mas não venha dizer que isso deve ser regra a quem busca, sim, estar numa zona confortável. Nenhum de nós é obrigado a ser extremamente ambicioso, querer ser milionário e afins...Uma reflexão…
Dentro desse aspecto, esse conteúdo a seguir é uma preciosidade:
Já que a batalha Muskito x fundadores do Substack segue, recorrerei à rede do tio Zuck para memes/zoeiras da seção. A começar por uma GRANDE VERDADE:
E mais…
Essa criança é tudo
E essa também
Aí, professora Fátima
Já sabe como termina, né? 🎵🎙️
Se perdeu alguma edição anterior, não se preocupe:
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Espero que até semana que vem! 😘