Gostaria de divulgar ou anunciar seu negócio por aqui? Responde esse e-mail, me chama nas redes ou me escreve em esdraspereiratv@gmail.com e a gente troca uma boa ideia…
Antes de preencher a folha em branca com pensamentos ditados por palavras, vale uma nota de rodapé invertida: jamais serei um defensor da hiperprodutividade.
Muito pelo contrário, inclusive: acredito que um dos equilíbrios mais importantes se alcança ao conseguir balancear o quanto trabalhamos/produzimos neste mundo. Afinal, ser workaholic, a alguns, parece ser o único estilo de vida que vale a pena.
Aliás, esse início até combina bem com o que escrevi duas edições atrás, quando optei por trazer reflexões sobre o silêncio.
O título da edição atual surgiu de uma forma bem natural. Desde 16 de janeiro, estou num trabalho fixo, como repórter do globoesporte.com nas regiões de Sorocaba, Jundiaí, Itapetininga, Bauru e São José do Rio Preto (aliás, se souberem de boas histórias nessas áreas, podem me sugerir). E, cumprindo uma jornada de 8h, além dos outros compromissos diários, parece restar pouco tempo para equilibrar os pratinhos, né?!
Não à toa, recebi a seguinte mensagem de uma amiga há alguns dias:
“Impressionante como você consegue se exercitar, dormir, ler, ter trabalho full time, fazer freela, cuidar de newsletter, da mãe, postar no LinkedIn… Quero ser assim quando crescer”
Curiosamente, um tempo depois, um amigo:
“Irmão, como você tá dando conta de escrever a news?”
Confesso que a minha primeira reação foi rir (será que de nervoso? rs) nas duas ocasiões. Mas, sinceramente, me serviu para algumas reflexões:
Saber que, com tempo mais limitado, nem tudo vai sair próximo da perfeição que acabo buscando, embora saiba ser utópica;
Entender que a palavra prioridades vai ter de ser exercitada cada vez mais;
Fazer com as condições que se tem é MUITO melhor do que deixar de fazer;
Ter grande consciência de que a news é um projeto pessoal genuíno e que não pretendo abandonar, pois me preenche e me permite entregar muito de mim sem grandes necessidades algorítmicas (você é a prova disso, quando me lê por aqui unicamente por vontade própria, o que me deixa feliz ao extremo);
Reconhecer que, eventualmente, como na edição passada, resgatarei textos antigos para otimizar o tempo — e aliás, é um exercício interessante revisitá-los, porque me enxergo ainda mais como ser mutável e em evolução;
Mesmo no meio dos corres, não me esquecer de cuidar de mim, a grande sustentação que permite mantê-los em atividade
Acredito que essas sejam grandes lições. Portanto, estou com a habilidade de malabarista em dia, mas ciente de que não é possível ser super herói. Até porque, como o mestre Rubem Alves já dizia em ‘Se eu pudesse viver minha vida novamente’:
“Pois o momento da inutilidade marca o início da vida de gozo.”
Então, uma resolução fundamental: equilibrarei as “utilidades” dentro do que estiver ao alcance, mas me permitindo, também, desfrutar da inutilidade tão necessária sempre que possível.
Até porque, não tá fácil pra ninguém, não é, Marie? 😅 😅 😅
Você poderia apoiar a news? :)
Sigo com o financiamento coletivo no apoia.se, uma forma de ajudar a continuidade saudável do projeto… Então, se puder:
Se gosta do meu trabalho e preferir menos burocracias e mais rapidez, também pode me fortalecer, no melhor valor ao seu bolso, por meio de pix para esdraspereiratv@gmail.com.
Já comprou meu conto Sítio (Des)esperança, na Amazon?
Se financeiramente não for possível, consegue pelo menos compartilhar com mais pessoas?
#ParaLer 📚 📚 📚
Lembra que indiquei ‘Tudo é Rio’ na edição #33? Então, terminei a leitura e, sinceramente, apenas posso colocá-la entre as melhores de uma vida toda. O que Carla Madeira é capaz de fazer com palavras é de deixar boquiaberto. Mergulhe no rio de Dalva, Venâncio, Lucy, Aurora e outros ótimos personagens. Se já leu, deixo a indicação de uma entrevista excelente da autora:
#ParaVer 📺 🎬
Pensei muito se veria a série da Netflix mais comentada na última semana (ao menos aqui no Brasil). Decidi acompanhar porque, passados 10 anos, às vezes a gente acaba se esquecendo da dimensão de tudo o que aconteceu. Acredito que, entre os cinco episódios, os dois primeiros são os mais pesados do ponto de vista emocional. Vale citar, caso você não tenha visto, que essa versão é dramatúrgica, com atores, mas baseada no livro de Daniela Arbex. Há, porém, uma versão documental, na Globoplay, com direção do gigante Marcelo Canellas — essa não cheguei a ver (se viu, pode dizer o que achou nos comentários).
#NewsIndicaNews 📑
A news da Luciana Andrade,
, figura facilmente entre as minhas favoritas aqui do Substack. E a edição 'eat the rich', é a mais pura nata. Aprecie sem moderação, por favor.O melhor tweet da semana:


E mais…
Um pouco de droga, um pouco de salada
Reportagem interessante do Guardian sobre “boas ações” nas redes
Não fechar os olhos ao sofrimento que poderia ser evitado é obrigação
Enola Holmes, é você?
Um desabafo:


O nosso adeus com canção…🎵🎙️
Mais uma news que se vai…
Com base nos critérios de recompensa do financiamento coletivo mensal, meu agradecimento especial a:
Mariana Maginador, Rafael Vieira, Camila Laister Linares, Bruno Rodrigues, Carol Magnani, Adelane Rodrigues, Fátima Castanho, Rogeria Portilho, Lucas Pereira, Vitor Cavaller, Welliton Nascimento e Beatriz Souza.
Até semana que vem! 😘
que surpresa boaaaaa encontrar minha news por aqui! brigada demais <3
adorei essa sua edição especialmente pelo tema que me toca tanto, que é a quebra (finalmente) desse teto de vidro da hiperprodutividade e muita gente assumindo que desistir é uma opção super legítima. "e tá tudo bem". vi muito essa imagem da marie kondo e da graciane barbosa - clash de mundos kkk - falando sobre desistir e decretando uma certa liberdade do estereótipo. coincidência que são duas mulheres? não sei. sei que fazer o nosso possível é mais do que suficiente, escapando dessa imposição de "crescimento" que o capitalismo coloca em tudo.
beijoss